sexta-feira, 17 de abril de 2009

Paragem

Ele não sabia se teria sido propositada, ou apenas algo acidental, simplesmente sabia que aquela paragem traria lembranças, das quais ele andava a guardar no baú das recordações, a querer fechá-lo a três chaves e arrumá-las em espaço já mais encontrados!
O baú não se fechou… estava aberto e as lembranças pairavam no seu pensamento…
Lembrara-se daqueles momentos após fazerem amor, enquanto percorria o seu corpo com os dedos… suavemente, não fosse ela acordar! E que sussurrava ao ouvido: “Nem por um segundo largo a mão da perfeição do teu desenho.”. E quando os dois corpos adormeciam colados, nus, apaixonados.
“Pára,Pára!!!”, atitude normal a ter perante pensamentos que queremos apagar. “Maldita paragem! Porque é que te fui ver naquela esplanada? Estúpido sorriso o teu, que perfeição a tua que ainda amo. Porque continuas presente?! ”

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