quinta-feira, 29 de julho de 2010

Queria-te

Reparaste naquele lugar!? Vista a magia da paisagem e o enamoramento de quem por lá anda?
Gosta de lá voltar, viver lá um dia como se do ultimo dia se tratasse. Passar por lá enamorada, feliz ao teu lado, ver o nascer e o pôr-do-sol… sentir o teu abraço, o teu cheiro, receber um beijo… retribui-lo com carinho.
Queria lá passar, queria magia e cor. Queria o verde acastanhado com mistura a rosa e laranja das árvores, queria o azul escurecido da lagoa.
Queria-te… queria-te tanto, só não queria esse rasgar de emoções, de sentimentos, de olhar para o lado e ver que já não estas.

domingo, 25 de julho de 2010



Hoje, ela olhou-se ao espelho. Observou, admirou, olhou com cuidado a imagem que nele reflectia.
Olhar vazio, choroso, magoado. Rosto pálido, sem esperança, cabelo molhado sem vida.
Puxou o cabelo, falou: -“Peço-te por tudo o que viveste, peço-te desculpa, volta a ganhar aquele brilho, aquele sorriso, volta a mostrar a tua vivacidade, volta!”
Foi hoje, que a imagem reflectida no espelho disse Adeus, na esperança de não voltar. Foi hoje, que ela secou os olhos, avermelhou o rosto e secou o cabelo, voltou costas ao espelho na esperança de regressar!

terça-feira, 20 de abril de 2010

?

A vontade de colocar aqui alguma alegria, alguma tristeza ou simplesmente de colocar uma palavras soltas, tem sido enorme.
A chuva faz-me de pensar num sentimento, o sol noutro, e as pegadas na areia faz-me lembrar a caminha que tive desde do inicio "bloguista"...
O luar faz-me querer parar o tempo, ficar sozinha, "longe de tudo e de todos" esta lua que reflecte nesse ocenao e que ilumina esas maravilhosas ilhas atlânticas faz-me pensar que estou presa! que não posso estar longe de tudo e de todos...
Prendi-me a blogues, prendi-me a escritas de "alguéns", prendi-me a pessoas, prendi-me a lugares...
Não sei como sair dessas prisões, ou serão dependências?

quinta-feira, 11 de fevereiro de 2010

um fruto


Como todos os dias, quando uma hora qualquer marcava o momento do dia, o momento de escrita, de transposição de sentimentos.
Uma hora qualquer marcava um compasso suave, doce. Uma hora qualquer marcava a abertura daquele maravilhoso diário. Ela escrevia o que a alegrava, o que a entristecia. Ela simplesmente escrevia as suas amarguras, frustrações para se ver livre delas. Ela simplesmente colocava em palavras as suas alegrias.
Uma hora qualquer marcava a paciência daquele companheiro, o silêncio daquele caminhante, o cuidado para não a incomodar.
Outra hora marcava o termo da escrita. Nesta outra hora qualquer ela deixava as maravilhosas páginas abertas, sem capa, sem fechadura, sem chave, folhas soltas. À mercê de quem as quisesse tocar, sentir… Ler. Folhas das quais o caminhante nunca tocara, nunca sentira, nunca violara…
O fruto proibido é o mais apetecido!