Pintando palavras
Não escrevi, pintei.
quinta-feira, 29 de julho de 2010
Queria-te
Reparaste naquele lugar!? Vista a magia da paisagem e o enamoramento de quem por lá anda?
Gosta de lá voltar, viver lá um dia como se do ultimo dia se tratasse. Passar por lá enamorada, feliz ao teu lado, ver o nascer e o pôr-do-sol… sentir o teu abraço, o teu cheiro, receber um beijo… retribui-lo com carinho.
Queria lá passar, queria magia e cor. Queria o verde acastanhado com mistura a rosa e laranja das árvores, queria o azul escurecido da lagoa.
Queria-te… queria-te tanto, só não queria esse rasgar de emoções, de sentimentos, de olhar para o lado e ver que já não estas.
Gosta de lá voltar, viver lá um dia como se do ultimo dia se tratasse. Passar por lá enamorada, feliz ao teu lado, ver o nascer e o pôr-do-sol… sentir o teu abraço, o teu cheiro, receber um beijo… retribui-lo com carinho.
Queria lá passar, queria magia e cor. Queria o verde acastanhado com mistura a rosa e laranja das árvores, queria o azul escurecido da lagoa.
Queria-te… queria-te tanto, só não queria esse rasgar de emoções, de sentimentos, de olhar para o lado e ver que já não estas.
domingo, 25 de julho de 2010
Hoje, ela olhou-se ao espelho. Observou, admirou, olhou com cuidado a imagem que nele reflectia.
Olhar vazio, choroso, magoado. Rosto pálido, sem esperança, cabelo molhado sem vida.
Puxou o cabelo, falou: -“Peço-te por tudo o que viveste, peço-te desculpa, volta a ganhar aquele brilho, aquele sorriso, volta a mostrar a tua vivacidade, volta!”
Foi hoje, que a imagem reflectida no espelho disse Adeus, na esperança de não voltar. Foi hoje, que ela secou os olhos, avermelhou o rosto e secou o cabelo, voltou costas ao espelho na esperança de regressar!
terça-feira, 20 de abril de 2010
?
A vontade de colocar aqui alguma alegria, alguma tristeza ou simplesmente de colocar uma palavras soltas, tem sido enorme.
A chuva faz-me de pensar num sentimento, o sol noutro, e as pegadas na areia faz-me lembrar a caminha que tive desde do inicio "bloguista"...
O luar faz-me querer parar o tempo, ficar sozinha, "longe de tudo e de todos" esta lua que reflecte nesse ocenao e que ilumina esas maravilhosas ilhas atlânticas faz-me pensar que estou presa! que não posso estar longe de tudo e de todos...
Prendi-me a blogues, prendi-me a escritas de "alguéns", prendi-me a pessoas, prendi-me a lugares...
Não sei como sair dessas prisões, ou serão dependências?
A chuva faz-me de pensar num sentimento, o sol noutro, e as pegadas na areia faz-me lembrar a caminha que tive desde do inicio "bloguista"...
O luar faz-me querer parar o tempo, ficar sozinha, "longe de tudo e de todos" esta lua que reflecte nesse ocenao e que ilumina esas maravilhosas ilhas atlânticas faz-me pensar que estou presa! que não posso estar longe de tudo e de todos...
Prendi-me a blogues, prendi-me a escritas de "alguéns", prendi-me a pessoas, prendi-me a lugares...
Não sei como sair dessas prisões, ou serão dependências?
quinta-feira, 11 de fevereiro de 2010
um fruto
Como todos os dias, quando uma hora qualquer marcava o momento do dia, o momento de escrita, de transposição de sentimentos.
Uma hora qualquer marcava um compasso suave, doce. Uma hora qualquer marcava a abertura daquele maravilhoso diário. Ela escrevia o que a alegrava, o que a entristecia. Ela simplesmente escrevia as suas amarguras, frustrações para se ver livre delas. Ela simplesmente colocava em palavras as suas alegrias.
Uma hora qualquer marcava a paciência daquele companheiro, o silêncio daquele caminhante, o cuidado para não a incomodar.
Outra hora marcava o termo da escrita. Nesta outra hora qualquer ela deixava as maravilhosas páginas abertas, sem capa, sem fechadura, sem chave, folhas soltas. À mercê de quem as quisesse tocar, sentir… Ler. Folhas das quais o caminhante nunca tocara, nunca sentira, nunca violara…
O fruto proibido é o mais apetecido!
Uma hora qualquer marcava um compasso suave, doce. Uma hora qualquer marcava a abertura daquele maravilhoso diário. Ela escrevia o que a alegrava, o que a entristecia. Ela simplesmente escrevia as suas amarguras, frustrações para se ver livre delas. Ela simplesmente colocava em palavras as suas alegrias.
Uma hora qualquer marcava a paciência daquele companheiro, o silêncio daquele caminhante, o cuidado para não a incomodar.
Outra hora marcava o termo da escrita. Nesta outra hora qualquer ela deixava as maravilhosas páginas abertas, sem capa, sem fechadura, sem chave, folhas soltas. À mercê de quem as quisesse tocar, sentir… Ler. Folhas das quais o caminhante nunca tocara, nunca sentira, nunca violara…
O fruto proibido é o mais apetecido!
quarta-feira, 25 de novembro de 2009
terça-feira, 17 de novembro de 2009
Acontece
Ela procurava o principe & Ele procurava a proxima.
Ela olhou-o nos olhos & Ele olhou para ela.
Ela queria-O & Ele queria Uma.
Ela descobriu que ele era so MAIS UM & Ele descobriu que ela era A UNICA.
This is Love.*
Ela olhou-o nos olhos & Ele olhou para ela.
Ela queria-O & Ele queria Uma.
Ela descobriu que ele era so MAIS UM & Ele descobriu que ela era A UNICA.
This is Love.*
domingo, 15 de novembro de 2009
secret
sexta-feira, 13 de novembro de 2009
vida
Bebi, quente amargo. Com saber a sal. Do mar derramado.
Dos olhos chorados. Queimei, as folhas escritas. Com o quente das palavras.
Com o sabor das amarguras.
Pedi, ao tempo que parasse, ao vento que assobiasse
Para assim poder ser ouvida. Gritei às lágrimas para vestirem o rosto da chuva.
Sussurrei à alma para sorrir perante a vida!
Dos olhos chorados. Queimei, as folhas escritas. Com o quente das palavras.
Com o sabor das amarguras.
Pedi, ao tempo que parasse, ao vento que assobiasse
Para assim poder ser ouvida. Gritei às lágrimas para vestirem o rosto da chuva.
Sussurrei à alma para sorrir perante a vida!
quarta-feira, 11 de novembro de 2009
d: 1096
Não foi amor à primeira vista.
Foram passos de dança, de sedução.
Foram movimentos inconscientes.
Foram actos impensáveis.
Foi o beijo, foi a capa negra, a escuridão!
Foi o desejo intencional.
Foi a marca que iniciava essa paixão.
Beija-me. Como beijaste!
Abraça-me como se dessa noite se tratasse.
"Não gosto de despedidas."
Foram passos de dança, de sedução.
Foram movimentos inconscientes.
Foram actos impensáveis.
Foi o beijo, foi a capa negra, a escuridão!
Foi o desejo intencional.
Foi a marca que iniciava essa paixão.
Beija-me. Como beijaste!
Abraça-me como se dessa noite se tratasse.
"Não gosto de despedidas."
terça-feira, 2 de junho de 2009
Dia da Criança
sexta-feira, 22 de maio de 2009
A vida devia girar ao contrário
"A coisa mais injusta sobre a vida é a maneira como ela termina. Eu acho que o verdadeiro ciclo da vida está todo de trás pra frente. Nós deveríamos morrer primeiro, nos livrar logo disso. Daí viver num asilo, até ser chutado pra fora de lá por estar muito novo. Ganhar um relógio de ouro e ir trabalhar. Então você trabalha 40 anos até ficar novo o bastante pra poder aproveitar sua aposentadoria. Aí você curte tudo, bebe bastante álcool, faz festas e se prepara para a faculdade. Você vai para colégio, tem várias namoradas, vira criança, não tem nenhuma responsabilidade, se torna um bebezinho de colo, volta pro útero da mãe, passa seus últimos nove meses de vida flutuando. E termina tudo com um ótimo orgasmo! Não seria perfeito?"
Charles Chaplin
(Passado uns anos de Charles Chaplin ter escrito estas sábias palavras, eis que surge um filme que tão bem as ilustram... "O Estranho Caso de Benjamin Button ", Magnifico!!!)
Charles Chaplin
(Passado uns anos de Charles Chaplin ter escrito estas sábias palavras, eis que surge um filme que tão bem as ilustram... "O Estranho Caso de Benjamin Button ", Magnifico!!!)
quinta-feira, 21 de maio de 2009
MEDO
Afirma-se que o medo é o maior inimigo do homem. O medo está por trás do fracasso (ANDO COM MEDO), da doença e das relações humanas desagradáveis. Milhões de pessoas têm medo do passado (MEDO), do futuro (MEDO), da velhice, da loucura e da morte. O medo é um pensamento em sua mente e você tem medo dos seus próprios pensamentos (ANDO COM MEDO).
quarta-feira, 20 de maio de 2009
palavras
Escrever por escrever. Escrever com intenção de expressar sentimentos. Escrever para alguém. Escrever para mim. Sei que, nestes últimos tempos, tem sido um dilema. Mas hoje escrevo para ti…
Sinto que falo com palavras ocas, despidas, palavras amargas ou salgadas…
Sinto que falo… Palavras que no nós não fazem sentido, palavras que no tu não são ouvidas, que no eu deixaram de ser sentidas…
Palavras que começam a ser só palavras, sem som... sem cor
Sinto que falo com palavras ocas, despidas, palavras amargas ou salgadas…
Sinto que falo… Palavras que no nós não fazem sentido, palavras que no tu não são ouvidas, que no eu deixaram de ser sentidas…
Palavras que começam a ser só palavras, sem som... sem cor
terça-feira, 19 de maio de 2009
lembranças
As coisas vulgares que há na vida
Não deixam saudades
Só as lembranças que doem
Ou fazem sorrir
Há gente que fica na história
da história da gente
e outras de quem nem o nome
lembramos ouvir
São emoções que dão vida
à saudade que trago
Aquelas que tive contigo
e acabei por perder
Há dias que marcam a alma
e a vida da gente
e aquele em que tu me deixaste
não posso esquecer
A chuva molhava-me o rosto
Gelado e cansado
As ruas que a cidade tinha
Já eu percorrera
Ai... meu choro de moça perdida
gritava à cidade
que o fogo do amor sob a chuva
há instantes morrera
A chuva ouviu e calou
meu segredo à cidade
E eis que ela bate no vidro
Trazendo a saudade.
"Chuva" - Mariza
Não deixam saudades
Só as lembranças que doem
Ou fazem sorrir
Há gente que fica na história
da história da gente
e outras de quem nem o nome
lembramos ouvir
São emoções que dão vida
à saudade que trago
Aquelas que tive contigo
e acabei por perder
Há dias que marcam a alma
e a vida da gente
e aquele em que tu me deixaste
não posso esquecer
A chuva molhava-me o rosto
Gelado e cansado
As ruas que a cidade tinha
Já eu percorrera
Ai... meu choro de moça perdida
gritava à cidade
que o fogo do amor sob a chuva
há instantes morrera
A chuva ouviu e calou
meu segredo à cidade
E eis que ela bate no vidro
Trazendo a saudade.
"Chuva" - Mariza
quarta-feira, 13 de maio de 2009
cartas
Palavras sem amor. Escritas sem certezas. Soltas em linhas rectas numa folha de papel.
Era assim que escrevias. Ora sem amor, ora sem dor. Ora… eu fiz das tuas linhas rectas caminhos para seguir. Das tuas palavras, chão para pisar
Era assim que escrevias. Ora sem amor, ora sem dor. Ora… eu fiz das tuas linhas rectas caminhos para seguir. Das tuas palavras, chão para pisar
domingo, 10 de maio de 2009
Encontrei
Encontrei-te, mulher solitária.
Corpo frio. Ausente de companhia.
Coração amargo. Mágoas humanas.
Encontrei-te mulher solitária
Sorriso no rosto, sorriso solitário.
Foi assim que te encontrei.
Mulher solitária. Autonomia, iniciativas solitárias.
Momentos solitários, sedentos de companhia.
Foi assim que me encontrei, mulher solitária.
Corpo frio. Ausente de companhia.
Coração amargo. Mágoas humanas.
Encontrei-te mulher solitária
Sorriso no rosto, sorriso solitário.
Foi assim que te encontrei.
Mulher solitária. Autonomia, iniciativas solitárias.
Momentos solitários, sedentos de companhia.
Foi assim que me encontrei, mulher solitária.
terça-feira, 21 de abril de 2009
domingo, 19 de abril de 2009
Manhã
Olhou para o relógio: 7.07! "Não aguento mais o silêncio dessa casa, vou sair!"
Andou, sem destino certo, sem rota traçada! Simplesmente a sentir o vento na cara, o sol a aparecer suavemente, como se tivesse medo de cumprimentar o mundo.
A manhã estava fria. O corpo pedia calor. O coração pedia amor.
Ligou o mp3, talvez para não se sentir sózinha, talvez para aquecer, talvez para o esquecer...
Talvez, para escrever estas poucas palavras ...
Andou, sem destino certo, sem rota traçada! Simplesmente a sentir o vento na cara, o sol a aparecer suavemente, como se tivesse medo de cumprimentar o mundo.
A manhã estava fria. O corpo pedia calor. O coração pedia amor.
Ligou o mp3, talvez para não se sentir sózinha, talvez para aquecer, talvez para o esquecer...
Talvez, para escrever estas poucas palavras ...
sexta-feira, 17 de abril de 2009
Paragem
Ele não sabia se teria sido propositada, ou apenas algo acidental, simplesmente sabia que aquela paragem traria lembranças, das quais ele andava a guardar no baú das recordações, a querer fechá-lo a três chaves e arrumá-las em espaço já mais encontrados!
O baú não se fechou… estava aberto e as lembranças pairavam no seu pensamento…
Lembrara-se daqueles momentos após fazerem amor, enquanto percorria o seu corpo com os dedos… suavemente, não fosse ela acordar! E que sussurrava ao ouvido: “Nem por um segundo largo a mão da perfeição do teu desenho.”. E quando os dois corpos adormeciam colados, nus, apaixonados.
“Pára,Pára!!!”, atitude normal a ter perante pensamentos que queremos apagar. “Maldita paragem! Porque é que te fui ver naquela esplanada? Estúpido sorriso o teu, que perfeição a tua que ainda amo. Porque continuas presente?! ”
O baú não se fechou… estava aberto e as lembranças pairavam no seu pensamento…
Lembrara-se daqueles momentos após fazerem amor, enquanto percorria o seu corpo com os dedos… suavemente, não fosse ela acordar! E que sussurrava ao ouvido: “Nem por um segundo largo a mão da perfeição do teu desenho.”. E quando os dois corpos adormeciam colados, nus, apaixonados.
“Pára,Pára!!!”, atitude normal a ter perante pensamentos que queremos apagar. “Maldita paragem! Porque é que te fui ver naquela esplanada? Estúpido sorriso o teu, que perfeição a tua que ainda amo. Porque continuas presente?! ”
sábado, 21 de março de 2009
terça-feira, 3 de março de 2009
Alma intensa
"O meu mundo não é como o dos outros, quero demais, exijo demais, há em mim uma sede de infinito, uma angústia constante que eu nem mesmo compreendo, pois estou longe de ser uma pessimista; sou antes uma exaltada, com uma alma intensa, violenta, atormentada, uma alma que não se sente bem onde está, que tem saudades… sei lá de quê!”
Florbela Espanca
sexta-feira, 20 de fevereiro de 2009
Cenóides à Pipinha
Meu mais belos e caros Amigos!!! Como podem constatar neste excelentissimo blog recém criado, http://cenoidesdapipinha.blogspot.com/. Ando numa de investir na área do artesanato... criação de colares, pulseiras, brincos, porta-chaves... o que desejar. Porque comigo o cliente é que manda :P... Podem fazer reservas de algumas criações, como também podem recorrer ao magnifico pedido personalizado, o pedido pode ser feito via mail, blog ou para o telemovel.
Fiquem lá com um pequeno "cheirinho" de peças criadas por "moi je" ;)
Um beijinho das "Cenóides à Pipinha"..
Fiquem lá com um pequeno "cheirinho" de peças criadas por "moi je" ;)
Um beijinho das "Cenóides à Pipinha"..
quarta-feira, 28 de janeiro de 2009
quinta-feira, 22 de janeiro de 2009
Deolinda- Fado Toninho-
"dou-lhe forte e feio
beijinhos na boca
arrepios no peito
e pagas as favas
eu digo: enfim,
ó meu rapazinho
sou tão má para ti!
(...)
"- Se não me seguram
dou cabo de ti!" "
quinta-feira, 1 de janeiro de 2009
quinta-feira, 18 de dezembro de 2008
silêncio surdo
"Cansa sentir quando se pensa.
No ar da noite a madrugar
Há uma solidão imensa
Que tem por corpo o frio do ar.
Neste momento insone e triste
Em que não sei quem hei de ser,
Pesa-me o informe real que existe
Na noite antes de amanhecer.
Tudo isto me parece tudo.
E é uma noite a ter um fim
Um negro astral silêncio surdo
E não poder viver assim.
(Tudo isto me parece tudo.
Mas noite, frio, negror sem fim,
Mundo mudo, silêncio mudo
- Ah, nada é isto, nada é assim!)"
In Cancioneiro
Fernando Pessoa
Fernando Pessoa
quarta-feira, 17 de dezembro de 2008
Cativa-me
"- Adeus, disse a raposa. Eis o meu segredo. É muito simples: só se vê bem com o coração. O essencial é invisível para os olhos.
- O essencial é invisível para os olhos, repetiu o principezinho, a fim de se lembrar.
- Foi o tempo que perdeste com tua rosa que fez tua rosa tão importante.
- Foi o tempo que eu perdi com a minha rosa... repetiu o principezinho, a fim de se lembrar.
- Os homens esqueceram essa verdade, disse a raposa. Mas tu não a deves esquecer. Tu te tornas eternamente responsável por aquilo que cativas. Tu és responsável pela rosa...
- Eu sou responsável pela minha rosa... repetiu o principezinho, a fim de se lembrar. "
Principezinho, Antoine de Sain-Exupéry
- O essencial é invisível para os olhos, repetiu o principezinho, a fim de se lembrar.
- Foi o tempo que perdeste com tua rosa que fez tua rosa tão importante.
- Foi o tempo que eu perdi com a minha rosa... repetiu o principezinho, a fim de se lembrar.
- Os homens esqueceram essa verdade, disse a raposa. Mas tu não a deves esquecer. Tu te tornas eternamente responsável por aquilo que cativas. Tu és responsável pela rosa...
- Eu sou responsável pela minha rosa... repetiu o principezinho, a fim de se lembrar. "
Principezinho, Antoine de Sain-Exupéry
segunda-feira, 15 de dezembro de 2008
quarta-feira, 10 de dezembro de 2008
Existência
"Foi logo em pequeno que percebeu que a vida era uma estrada incerta, repleta de cruzamentos, bifurcações, pontes, túneis e becos, e que cada caminho encerrava um sem-número de mistérios, de segredos por desvendar e de enigmas por decifrar. Animado por uma curiosidade persistente e estimulado por uma inteligência viva e intuitiva, cedo começou a suspeitar de que o mundo era um sitio estranho, um enorme palco de ilusões, traiçoeiro e dissimulado, um dúplice jogo de espelhos onde tudo parecia caótico mas se revelava afinal ordenado, onde as coisas tinham certamente um sentido, mas não necessariamente um significado. Pressentiu, alias, que era precisamente na existência de um significado que principiava o enigma do significado da existência."
In A Filha do Capitão
José Rodrigues dos Santos
terça-feira, 9 de dezembro de 2008
Cris
Entre pausas nestas folhas quadriculadas, troco uma ou outra mensagem contigo.
Disseste somente:
Disseste somente:
"Continua a escrever."
Uma simples mensagem, que para mim significou muito... Ela veio carregada de incentivo, amizade, compreensão... companheirismo...
Obrigada Cris, espero que gostes das minhas pinceladas... E que mantenhas este estado ZEN. :)
p.s.- SAUDADES TUAS. VAMOS PARA A ILHA!?
segunda-feira, 8 de dezembro de 2008
domingo, 7 de dezembro de 2008
sexta-feira, 5 de dezembro de 2008
Mudança
Fartei!!!
Sai daquele mar imenso.
Pisei terra firme. Peguei nos pincéis, nas tintas.
Olhei para as paredes brancas e decidi pintar.
Atirei pinceladas que me trouxeram alegria, novo olhar.
Cores que tocaram a alma e fizeram-me dizer:
"Não escrevi, Pintei!!!"
Vou fazer de palavras pequenas pinturas, emoldurá-las e dá-las a conhecer.
p.s.- Adoro mudanças. :)
Sai daquele mar imenso.
Pisei terra firme. Peguei nos pincéis, nas tintas.
Olhei para as paredes brancas e decidi pintar.
Atirei pinceladas que me trouxeram alegria, novo olhar.
Cores que tocaram a alma e fizeram-me dizer:
"Não escrevi, Pintei!!!"
Vou fazer de palavras pequenas pinturas, emoldurá-las e dá-las a conhecer.
p.s.- Adoro mudanças. :)
"Estou cansado"
"Estou cansado, é claro,
Porque, a certa altura, a gente tem que estar cansado.
Porque, a certa altura, a gente tem que estar cansado.
De que estou cansado, não sei:
De nada me serviria sabê-lo,
Pois o cansaço fica na mesma.
A ferida dói como dói
E não em função da causa que a produziu.
E não em função da causa que a produziu.
Sim, estou cansado,
E um pouco sorridente
De o cansaço ser só isto —
Uma vontade de sono no corpo,
Um desejo de não pensar na alma,
E por cima de tudo uma transparência lúcida
Do entendimento retrospectivo...
E a luxúria única de não ter já esperanças?
Sou inteligente; eis tudo.
Tenho visto muito e entendido muito o que tenho visto,
E há um certo prazer até no cansaço que isto nos dá,
E há um certo prazer até no cansaço que isto nos dá,
Que afinal a cabeça sempre serve para qualquer coisa. "
Álvaro de Campos
terça-feira, 25 de novembro de 2008
cais de partida
Foi naquele cais. Já o dia se tinha tornado noite, o mar ficara escuro e a lua sorria para o mar.
De leve sentia o vento. Com força o coração.
Tudo normal num dia diferente.
Mas, não deixava de pensar o porquê da tristeza. Será que se avizinhava chuva do céu, ou será mesmo vinda dos seus olhos.
Queria estar a sorrir, o cais era de partida, iria para casa.
Estava no cais de viagens sonhadas.
De leve sentia o vento. Com força o coração.
Tudo normal num dia diferente.
Mas, não deixava de pensar o porquê da tristeza. Será que se avizinhava chuva do céu, ou será mesmo vinda dos seus olhos.
Queria estar a sorrir, o cais era de partida, iria para casa.
Estava no cais de viagens sonhadas.
terça-feira, 11 de novembro de 2008
Tento ter a força para levar o que é meu
Sei que às vezes vai também um pouco de nós
Devo concordar que às vezes falta-nos a razão
Mas nego que há razões para nos sentirmos tão sós
Vem fazer de conta eu acredito em ti
Estar contigo é estar com o que julgas melhor
Nunca vamos ter o amor a rir para nós
Como queremos nós ter um sorriso maior?
Sei que às vezes vai também um pouco de nós
Devo concordar que às vezes falta-nos a razão
Mas nego que há razões para nos sentirmos tão sós
Vem fazer de conta eu acredito em ti
Estar contigo é estar com o que julgas melhor
Nunca vamos ter o amor a rir para nós
Como queremos nós ter um sorriso maior?
quarta-feira, 29 de outubro de 2008
hoje...
Está frio. Mas sai para a rua, sem destino...
E se te perguntarem por mim, diz que fugi para bem longe ....
E se te perguntarem por mim, diz que fugi para bem longe ....
quarta-feira, 15 de outubro de 2008
She is standing right in front of me
é dificil
quarta-feira, 8 de outubro de 2008
quarta-feira, 24 de setembro de 2008
O que Somos!?
"Uma pessoa não é a terra nem a água;
Nem o vento ou o espaço.
Também não é a sua consciencia,
muito menos o conjunto de consciencias;
Mas, fora estes atributos, o que é o indivíduo?"
Dalai Lama
domingo, 31 de agosto de 2008
SORRI
"Sorri quando a dor te torturar
E a saudade atormentar
Os teus dias tristonhos vazios
Sorri quando tudo terminar
Quando nada mais restar
Do teu sonho encantador
Sorri quando o sol perder a luz
E sentires uma cruz
Nos teus ombros cansados doridos
Sorri vai mentindo a sua dor
E ao notar que tu sorris
Todo mundo irá supor
Que és feliz"
Charles Chaplin
quinta-feira, 28 de agosto de 2008
Alegria
AMO
segunda-feira, 18 de agosto de 2008
Assim foi...
O aperto daquele último beijo num doce abraço. Uma pressa para barrar a lágrima.
Entro (rápido) no táxi. Não olho para trás. Não fosse o desejo sobressair-se à razão.
"Para o Aeroporto, se faz favor. Terminal 2."
Entro (rápido) no táxi. Não olho para trás. Não fosse o desejo sobressair-se à razão.
"Para o Aeroporto, se faz favor. Terminal 2."
domingo, 20 de julho de 2008
quinta-feira, 3 de julho de 2008
quarta-feira, 2 de julho de 2008
Faz tempo...
Reparei que, faz tempo que a minha escrita faz parte do baúzinho das recordações.
E foi neste tempo que a escrita revelou-se, para mim, como algo melancólico.
Faz tempo que eu via na escrita um refúgio, onde espelhava as emoções sem receio.
Pretendo voltar à escrita, enterrando este tempo.
E foi neste tempo que a escrita revelou-se, para mim, como algo melancólico.
Faz tempo que eu via na escrita um refúgio, onde espelhava as emoções sem receio.
Pretendo voltar à escrita, enterrando este tempo.
sábado, 7 de junho de 2008
"É Aquela"
"Encontra o rapaz que te chama gira,em vez de boa.
Que te telefona quando lhe desligas o telemóvel na cara.
Que fica acordado só para te ver dormir.
Espera pelo rapaz que te beija a testa.
Que te quer mostrar ao mundo inteiro.
Que fica de mãos dadas contigo em frente aos amigos.
Espera pelo rapaz que te está constantemente a lembrar do quanto és importante para ele, e de quanta sorte ele tem de te ter.
Espera pelo rapaz que se vira para os amigos e diz: É Aquela. "
(LOL, Esperar!?)
domingo, 1 de junho de 2008
Everything is so...
"(...) everything is so confusing when you walk away,
everything is so amusing when you walk into my way (...)"
segunda-feira, 26 de maio de 2008
Nunca me Esqueci de ti
E no calendário contasse um ano que me despedi. Rodopiei, andei, corri, arrumei, dançei, ri, chorei, briguei, brinquei. E... passado três anos, entrei naquele avião a chorar compulsivamente, a soluçar. Por tudo o que deixava para trás.
Hoje digo-vos "Nunca me esqueci de ti", de vocês.
(Esta música de Rui Veloso para mim é mais bonita cantada por ela, Mia Rose)
quinta-feira, 15 de maio de 2008
só
quarta-feira, 14 de maio de 2008
?
Encostada, recostada, deitada, sentada.
Alegre, bebendo tristemente, saboreando o estado místico de emoções.
Escrevendo momentos. Lembrando sentimentos.
Encostada, recostada, deitada, sentada.
Escrevendo uma última linha deste dia.
Alegre, bebendo tristemente, saboreando o estado místico de emoções.
Escrevendo momentos. Lembrando sentimentos.
Encostada, recostada, deitada, sentada.
Escrevendo uma última linha deste dia.
terça-feira, 13 de maio de 2008
We - Blasted Mechanism
And we,
We were made for much more, made for anything we want
We were made for heaven not for ruin and made for love
Above the clouds, above the clouds (?) where has one
We will resist
segunda-feira, 12 de maio de 2008
Vive
Se gostas daquela música super pirosa, e queres cantá-la no meio da rua aos berros, para todos ouvirem. Faz!
Se queres dar nas vistas, chamar à atenção, ser conhecida na rua. Então mostra-te.
Se queres dançar. Dança
Se queres rir… Então porque não? Ri-te
Temos que começar a levar a vida mais na “descontra”.
Porque serão os risos, as asneiras, os disparates, os esquemas que nos dão as melhores recordações.
domingo, 11 de maio de 2008
Foram acordes
Estava frio. E foram inúmeras as tentativas de me aquecer só com o saco-cama.
Aconcheguei-me a quem estava por perto… Até sentir um espaço vazio à direita. Parei. O frio passou, e os pensamentos amontoaram-se.
Ouvia os ruídos normais do silêncio da noite. E… ouvi uns acordes que soavam de um violão.
Sai, fui encontrá-lo sentado junto à fogueira que ainda se mantinha acesa, tocava uns acordes, naquele violão.
Sentei-me ao seu lado, parou de tocar.
- “Continua. Toca.”
- “O quê?”
- “Algo que aqueça a alma.”
- “Isso é subjectivo.”
- “Toca e canta. A tua voz aquece-me a alma.”
*Não deixes cair teus olhos
Não te deixes enganar
Olha de frente os escolhos
Olha: podes encalhar
É urgente estar atento
Ver para onde corre a maré
Ver para onde sopra o vento
Não vás tu perder o pé
B.P. é quem to diz
Impele a tua própria canoa
Se queres mesmo ser feliz
Não te deixes ir à toa.
Impele a tua própria canoa
A vida não é deserto
Não queiras ficar no cais
Lenço rubro é rumo certo
Decide tu aonde vais
Não queiras ficar no cais.*
- "Faz bem ouvir essas mensagens."
A todos uma forte "Canhota"
Aconcheguei-me a quem estava por perto… Até sentir um espaço vazio à direita. Parei. O frio passou, e os pensamentos amontoaram-se.
Ouvia os ruídos normais do silêncio da noite. E… ouvi uns acordes que soavam de um violão.
Sai, fui encontrá-lo sentado junto à fogueira que ainda se mantinha acesa, tocava uns acordes, naquele violão.
Sentei-me ao seu lado, parou de tocar.
- “Continua. Toca.”
- “O quê?”
- “Algo que aqueça a alma.”
- “Isso é subjectivo.”
- “Toca e canta. A tua voz aquece-me a alma.”
*Não deixes cair teus olhos
Não te deixes enganar
Olha de frente os escolhos
Olha: podes encalhar
É urgente estar atento
Ver para onde corre a maré
Ver para onde sopra o vento
Não vás tu perder o pé
B.P. é quem to diz
Impele a tua própria canoa
Se queres mesmo ser feliz
Não te deixes ir à toa.
Impele a tua própria canoa
A vida não é deserto
Não queiras ficar no cais
Lenço rubro é rumo certo
Decide tu aonde vais
Não queiras ficar no cais.*
- "Faz bem ouvir essas mensagens."
A todos uma forte "Canhota"
Um dia
Desrespeito e intolerância…
Discussões e distância…
Pormenores que enchemos de importância.
( É o que acontece com todos nós. )
Discussões e distância…
Pormenores que enchemos de importância.
( É o que acontece com todos nós. )
sábado, 10 de maio de 2008
Jogo de sedução
A dança é mais que movimento, é emoção, é sentimento…
Não danço simplesmente por dançar, não giro só por girar…
Giro como se girasse o Mundo, giro para seduzir…
Exacto, fiz da dança um jogo de sedução...
Libertei a mente, soltei amarras, senti o ritmo e mexi ao som desse ritmo, libertei calor.
Dançei, girei, olhei, encantei…
Não passou de um jogo de sedução.
Não danço simplesmente por dançar, não giro só por girar…
Giro como se girasse o Mundo, giro para seduzir…
Exacto, fiz da dança um jogo de sedução...
Libertei a mente, soltei amarras, senti o ritmo e mexi ao som desse ritmo, libertei calor.
Dançei, girei, olhei, encantei…
Não passou de um jogo de sedução.
Game Over
terça-feira, 29 de abril de 2008
Direcções
E aqui estou eu... A navegar neste mar.
Navego em sentido contrário, sei que não estou certa. Mas contínuo...
Contínuo a navegar nesta direcção, já virei o barco, estou encharcada, tenho frio, estou gelada.
Essa viagem está a ficar mais complicada.
Mas contínuo a navergar.
Sigo viagem, entre monstros, entre ondas que teimam em me derrubar...
Agora... Gostava de navegar na direcção correcta.
Aquela direcção que por mais conturbada que seja, sei que me levará a um Porto de abrigo.
Será que agora posso mudar de direcção?
quinta-feira, 17 de abril de 2008
Ten things I hate about you
"I hate the way you talk to me and the way you cut your hair.
I hate the way you drive my car.
I hate it when you stare.
I hate your big dumb combat boots and the way you read my mind.
I hate you so much it makes me sick.
It even makes me rhyme.I hate the way you're always right.
I hate it when you lie.
I hate it when you make me laugh. Even worse when you make me cry.
I hate it that you're not around and the fact that you didn't call.
But mostly I hate the way I don't hate you. Not even close, not even a little bit, not even at all."
I hate the way you drive my car.
I hate it when you stare.
I hate your big dumb combat boots and the way you read my mind.
I hate you so much it makes me sick.
It even makes me rhyme.I hate the way you're always right.
I hate it when you lie.
I hate it when you make me laugh. Even worse when you make me cry.
I hate it that you're not around and the fact that you didn't call.
But mostly I hate the way I don't hate you. Not even close, not even a little bit, not even at all."
quarta-feira, 16 de abril de 2008
domingo, 13 de abril de 2008
Danço
Foi no dia que tentaste agarrar algo que não poderia ser teu que perdeste o chão e a varanda que guardam os nossos segredos, que sussurram às paredes o que não tiveste e o que perdeste…Ainda te ouço e te sonho… ainda te questiono por onde foste e porque foste… ainda interrompo o tempo e o espaço para que possas voltar e responder.
Ainda grito desejos em silêncio para não te perder… Ainda faço projectos para destruir os espaços que criaste e que nos separam.
E agora… Pinto as palavras que escreveste um dia, leio as pegadas que deixaste no chão, ouço as gargalhadas infindáveis que um dia admirei e danço sobre letras soltas que construo no chão que já não pisas...
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